tag:blogger.com,1999:blog-7074595750782440779.post468777074239431476..comments2024-01-30T06:44:26.772-03:00Comments on Psicólogo Cláudio Drews: Tradução: TEDTalks - Daniel Goleman - Por que não somos todos Bons Samaritanos?Psicólogo Cláudio Drewshttp://www.blogger.com/profile/12210124597804238958noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-7074595750782440779.post-13232048419256316012008-12-12T20:57:00.000-02:002008-12-12T20:57:00.000-02:00Agora que você falou em imaginar a cena, imaginei ...Agora que você falou em imaginar a cena, imaginei e pensei primeiro naquele postulado da Psicologia Social, de que a responsabilidade individual se dissolve quando estamos inseridos em um grupo. Num livro de Gestalt Terapia, a autora afirma que o Fritz Perls afirmava que não podiamos enxergar ou tentar classificar os grupos dentro de grupos no contexto social, pois é tudo muito mais dinâmico. Um indivíduo - de alguma subcultura bem isolada, por exemplo - pode se considerar integrante do grupo social maior conforme a situação se apresenta. Lhe convém, no caso, ser integrante da sociedade como um todo enquanto passa por aquele que está necessitado, para que pense: "Ok, se eu não fizer nada, outra pessoa vai fazer. Se outra pessoa não fizer, então algum bom motivo deve haver para não fazer. E se não houver tal bom motivo e todo estivermos errados... Bom, aí foi uma fatalidade mesmo." - É a responsabilidade se dissolvendo por um viés cujo o propósito é justificar, penso eu, os medos de uma sociedade urbana, constantemente bombardeada por retratos de violência em seu meio pela mídia. Medos no mais das vezes absurdos como: "Será que ele vai me atacar se eu tentar ajudar? Será que ele não está fingindo e vai tentar me assaltar se eu me aproximar? Será que ele não tem uma doença contagiosa e por isso está caído ali? Será que ele não está drogado e vai ficar violento se eu tentar ajudá-lo? ..." Neste contexto, a atitude do outro mostra que a ação é segura e tal demonstração faz com que as pessoas se permitam a participar. Mas é verdade que a banalização, a abundância das misérias humanas em cada esquina, e o egocentrismo calcado na "produtividade" nos torna mais insensíveis e menos propensos a tomar uma atitude inicial. Quando paramos para nos questionar: "Produtividade pra quê? Pra quem? Pra onde? Onde eu cheguei e para onde estou indo agindo assim?"Psicólogo Cláudio Drewshttps://www.blogger.com/profile/12210124597804238958noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7074595750782440779.post-4671023011124755932008-12-12T18:51:00.000-02:002008-12-12T18:51:00.000-02:00(Fazendo um recorte... Já que o texto tráz muitas ...(Fazendo um recorte... Já que o texto tráz muitas questões a serem exploradas.)<BR/><BR/>Às vezes me pergunto o que é pior: não ter consciência das razões e circunstâncias que nos levam a agir de determinada forma, ou ter consciência e não conseguir sair desse círculo vicioso de hábitos cotidianos e, conforme disse o palestrante, focados na direção que leva a nós mesmos. O exemplo que ele descreve, sobre como o fato dele ter parado para ajudar o homem mobilizou rapidamente mais seis pessoas é de se fazer pensar. Em minha imaginação consigo ver uma série de robôs programados, que só conseguem agir caso essa informação seja visualizada, ou então, pensando de forma mais pessimista, o fato dele ter parado para ajudar transforma aquela situação em algo fora do comum (já que o homem jogado, mas sozinho... é uma cena totalmente "aceitável", não é mesmo?) Como acontece quando da ocorrência de um acidente ou coisa parecida, onde todos se envolvem e conseguem arranjar tempo para ficar na volta presenciando a desgraça alheia e sabemos, cá entre nós, que não é com o intuito de ajudar e sim participar daquele espetáculo que comumente só compartilhamos pela televisão.<BR/>Não estou querendo dizer que isso se dá porque o ser humano é mau... Como ele mesmo aborda, não se trata de virtude, mas sim de hábitos, de não se permitir agir de outra forma, de ter aprendido assim, de viver na repetição de atos, pensamentos, de estarmos demasiadamente preocupados com a nossa vida, como se ela fosse independente, como se as consequências não estivessem batendo a nossa porta, ou melhor, como se não tivéssemos tropeçando nelas...Sheila C.S.https://www.blogger.com/profile/10505635684015849111noreply@blogger.com