Muitas pessoas se sentem incomodadas pela minha postura diante da crença no sobrenatural, seja de fundo religioso ou de fundo meramente... sobrenatural; tal como extraterrestres, espíritos, entidades, magia, superstições, etc. Eu simplesmente não acredito nestas coisas. Não acredito em fantasmas, não acredito que existam espíritos na nossa volta fazendo o que quer que seja, não acredito em manipulações de forças intangíveis pela vontade ou por meio de rituais quaisquer que sejam, não acredito que os mortos se comuniquem com os vivos, não acredito em previsão do futuro (com exceção de eventos que podem ser previstos cientificamente e estatisticamente), enfim, não acredito em nada disso.
Se existe um Deus (ou mais de um)? Pessoalmente eu não sei. Gostaria, realmente, de acreditar que existe uma entidade suprema que cuida do bem estar das pessoas e da justiça no mundo, e que as pessoas, ao morrerem, vão para um lugar melhor do que este; mas a verdade é que isso simplesmente não condiz com a realidade em que vivemos, não parece fazer sentido e muito menos é algo que possa ser comprovado de qualquer maneira conhecida. Ou seja, não é algo com que se possa contar de maneira absoluta - ou como única maneira - para resolver qualquer problema prático.
Quando argumento minha falta de crença no paranormal, no sobrenatural e na religião, costumo citar pessoas da ciência, mas recebo críticas negativas por causa disso, pois estas são pessoas consideradas parciais por muitos, como se os cientistas estivessem sujeitos a um viés de confirmação. Isso até pode ser verdade em muitos casos, mas nem sempre.
Contudo, hoje cruzei pela história de um personagem muito interessante, que sofria, se é que sofria, de um viés de confirmação inverso àquele que pode ser atribuído aos cientistas. Vou contar a história de alguém que queria acreditar e que foi atrás, e que buscou resultados por meio do estudo e da prática de rituais mágicos, e qual foi a conclusão que ele chegou.
William Buehler Seabrook, nascido em 22 de fevereiro de 1884 nos Estados Unidos, era um ocultista, explorador e jornalista da "Geração Perdida", pessoas que viveram e produziram no período posterior à I Guerra Mundial.
Em 1915, ele juntou-se ao exército francês e serviu na I Guerra Mundial, recebendo uma medalha por ferimentos sofridos. Em 1917, ele começou a trabalhar como repórter do New York Times, mas logo tornou-se itinerante, tendo escrito artigos para diversas revistas.
Seabrook viajou pela África Ocidental, vivendo em meio à tribos de canibais e chegou a consumir carne humana, viajou pela Arábia e viveu entre os Beduínos e os Yazidis, viajou pelo Haiti, onde conheceu o vudu e o Culte des Mortes, e morou em Nova Iorque, Londres e Paris, sempre envolvido em círculos ocultistas. Ele chegou até mesmo a passar uma semana com Aleister Crowley em sua fazenda.
Em 1940, Seabrook publicou um livro chamado Witchcraft: Its Power in the World Today, com suas conclusões, afirmando que ao longo de sua vida, nunca viu nada que não pudesse ser explicado de maneira racional e científica.
William Seabrook, que sofria de alcoolismo, suicidou-se por overdose de narcóticos em 20 de setembro de 1945.
Este é um exemplo de alguém que foi atrás da magia e do sobrenatural, usou todos os recursos disponíveis, praticou, esteve diretamente em contato com alguns dos lugares, grupos e pessoas mais relevantes em relação ao sobrenatural e simplesmente não encontrou nada. William Seabrook é um exemplo de experiência em primeira mão, em oposição ao exemplo comum de observador, que simplesmente não chegou a lugar nenhum.
Outro exemplo diferenciado é do de uma cientista inglesa, que de início queria acreditar, mas precisa, obviamente, de alguma evidência para tal.
Susan Jane Blackmore, uma escritora inglesa contemporânea, que escreve ativamente sobre diversos assuntos científicos, formou-se em Psicologia e Fisiologia em Oxford, vindo a tornar-se Ph.D. em Parapsicologia. Após anos de estudo científico sobre o paranormal e o sobrenatural ela tornou-se cética, por simplesmente não ter encontrado nada de relevante. Susan, mais tarde, começou a escrever e pesquisar sobre assuntos como Filosofia da Mente e Neurociência, vindo a produzir alguns materiais realmente interessantes e de destaque. Ela também é um bom exemplo de alguém que estudou o sobrenatural da posição de observador, com uma postura científica.
Outros exemplos, mais conhecidos, de descrentes no sobrenatural que se manifestaram intelectualmente sobre o assunto, incluem Harry Houdini e James Randi e a dupla Penn & Teller - ilusionistas profissionais, Richard Dawkins, Bertrand Russell e Daniel Dennett. Isso apenas para citar aqueles que não admitem a existência ou a possibilidade da existência de algo sobrenatural.
Eu mesmo, fui criado numa família católica praticante sendo que, no final da minha adolescência - a época normal de se rebelar contra as coisas estabelecidas, procurei respostas no ocultismo. Ao invés de simplesmente me tornar ocultista, primeiro eu li a respeito. Li algumas coisas de Allan Kardec, li muitas coisas do Aleister Crowley, li alguma coisa do Anton LaVey e, a bem dizer da verdade, embora algumas coisas do que li tenham sido apelativas e até mesmo interessantes, nada do que li pareceu fazer sentido no mundo real.
Tudo precisa ter alguma utilidade prática, alguma função, acredito eu. E quando se trata de coisas do sobrenatural, mal e mal dá para se imputar alguma função em qualquer obra ou linha de pensamento.
Quanto a ordem prática daquilo que é proposto, então, nem se fala. Além de serem coisas que obviamente não trarão os resultados desejados, por simplesmente não possuirem relação casuística com tal resultado, muitas vezes são propostas coisas prejudiciais ou mesmo impraticáveis.
Minha experiência não se resumiu apenas às leituras, mas também já participei tanto de rituais religiosos quanto de terapias alternativas, embora minha experiência na prática tenha sido bastante limitada por falta de interesse mesmo. Como Seabrooke, não encontrei nada que não pudesse ser explicado racionalmente.
Finalmente eu resolvi que a melhor alternativa, dentro da minha vivência e experiência, é ser agnóstico e cético. Eu não elimino a possibilidade da existência de coisas fantásticas, afinal, a ciência é repleta de coisas fantásticas e surpreendentes, mas acredito que todas elas possam e devam ser abordadas de forma científica. A princípio, duvido de tudo e sempre procuro minhas explicações naquilo que a ciência tem a oferecer, seja na forma de hipóteses testadas empíricamente ou que se valem apenas de inferência por meio de argumentos lógicos e casuíticos.
Não me sinto limitado ou penalizado por isso, muito pelo contrário, o estudo, o pensamento e o conhecimento científico libertam o indivíduo de muitos males, transformam realmente a visão de mundo e nos dão uma sensação de real controle, confiança e entendimento.
A ciência não trás respostas rápidas, a ciência não trás respostas para que nos sintamos bem, o estudo científico requer anos, requer dedicação, requer gosto e curiosidade e, muitas vezes nos trás desapontamentos sobre o mundo e sobre nós mesmos, muitas vezes nos trás tristes verdades, mas sempre nos desafia a buscar soluções.
Sim, eu sou mais feliz e mais livre por acreditar na ciência, e não, eu não me sinto especial ao ponto de merecer qualquer tipo de vida eterna. Eu creio que possuo uma compreensão mais apurada sobre as pessoas e sobre o mundo por enxergá-las sem elementos sobrenaturais as cercando, por meio das lentes da ciência.
Ninguém precisa concordar comigo neste sentido, mas apenas respeitar e compreender que eu não sou um ignorante sobre os "assuntos do além", apenas não encontrei verdade nem utilidade nenhuma neles.
Eu não preciso temer a ira de um deus ou o acúmulo de um carma ou, ainda, a ira de uma entidade qualquer para agir corretamente; possuo consciência da minha finitude assim como da continuidade da natureza, logo acredito que devo preservar essa natureza e que, partindo do aspecto valorativo da coisa, todas as formas de vida.
Sei que a felicidade das pessoas que me cercam é motivo para a minha própria felicidade, e existem motivos sociais, psicológicos e fisiológicos para isso, logo vou sempre tentar fazer o que for melhor para estas pessoas.
E, finalizo dizendo que eu rezo, ou faço algo semelhante a isso. Pode ser chamado de rezar, ou mesmo de se programar mentalmente, ao pensar sobre as coisas boas e sobre as coisas que me importam antes de dormir, e pedir para que estas coisas continuem muito bem. Se houver algum deus, então que me escute, se não houver, não tem problema, eu faço o que posso para garantir esse bem. Mas preciso fazer isso pela consciência que tenho de que o que eu posso é pouco, mas que esse pouco seja o sempre o máximo que pude fazer.
Se existe um Deus (ou mais de um)? Pessoalmente eu não sei. Gostaria, realmente, de acreditar que existe uma entidade suprema que cuida do bem estar das pessoas e da justiça no mundo, e que as pessoas, ao morrerem, vão para um lugar melhor do que este; mas a verdade é que isso simplesmente não condiz com a realidade em que vivemos, não parece fazer sentido e muito menos é algo que possa ser comprovado de qualquer maneira conhecida. Ou seja, não é algo com que se possa contar de maneira absoluta - ou como única maneira - para resolver qualquer problema prático.
Quando argumento minha falta de crença no paranormal, no sobrenatural e na religião, costumo citar pessoas da ciência, mas recebo críticas negativas por causa disso, pois estas são pessoas consideradas parciais por muitos, como se os cientistas estivessem sujeitos a um viés de confirmação. Isso até pode ser verdade em muitos casos, mas nem sempre.
Contudo, hoje cruzei pela história de um personagem muito interessante, que sofria, se é que sofria, de um viés de confirmação inverso àquele que pode ser atribuído aos cientistas. Vou contar a história de alguém que queria acreditar e que foi atrás, e que buscou resultados por meio do estudo e da prática de rituais mágicos, e qual foi a conclusão que ele chegou.
William Buehler Seabrook, nascido em 22 de fevereiro de 1884 nos Estados Unidos, era um ocultista, explorador e jornalista da "Geração Perdida", pessoas que viveram e produziram no período posterior à I Guerra Mundial.
Em 1915, ele juntou-se ao exército francês e serviu na I Guerra Mundial, recebendo uma medalha por ferimentos sofridos. Em 1917, ele começou a trabalhar como repórter do New York Times, mas logo tornou-se itinerante, tendo escrito artigos para diversas revistas.
Seabrook viajou pela África Ocidental, vivendo em meio à tribos de canibais e chegou a consumir carne humana, viajou pela Arábia e viveu entre os Beduínos e os Yazidis, viajou pelo Haiti, onde conheceu o vudu e o Culte des Mortes, e morou em Nova Iorque, Londres e Paris, sempre envolvido em círculos ocultistas. Ele chegou até mesmo a passar uma semana com Aleister Crowley em sua fazenda.
Em 1940, Seabrook publicou um livro chamado Witchcraft: Its Power in the World Today, com suas conclusões, afirmando que ao longo de sua vida, nunca viu nada que não pudesse ser explicado de maneira racional e científica.
William Seabrook, que sofria de alcoolismo, suicidou-se por overdose de narcóticos em 20 de setembro de 1945.
Este é um exemplo de alguém que foi atrás da magia e do sobrenatural, usou todos os recursos disponíveis, praticou, esteve diretamente em contato com alguns dos lugares, grupos e pessoas mais relevantes em relação ao sobrenatural e simplesmente não encontrou nada. William Seabrook é um exemplo de experiência em primeira mão, em oposição ao exemplo comum de observador, que simplesmente não chegou a lugar nenhum.
Outro exemplo diferenciado é do de uma cientista inglesa, que de início queria acreditar, mas precisa, obviamente, de alguma evidência para tal.
Susan Jane Blackmore, uma escritora inglesa contemporânea, que escreve ativamente sobre diversos assuntos científicos, formou-se em Psicologia e Fisiologia em Oxford, vindo a tornar-se Ph.D. em Parapsicologia. Após anos de estudo científico sobre o paranormal e o sobrenatural ela tornou-se cética, por simplesmente não ter encontrado nada de relevante. Susan, mais tarde, começou a escrever e pesquisar sobre assuntos como Filosofia da Mente e Neurociência, vindo a produzir alguns materiais realmente interessantes e de destaque. Ela também é um bom exemplo de alguém que estudou o sobrenatural da posição de observador, com uma postura científica.
Outros exemplos, mais conhecidos, de descrentes no sobrenatural que se manifestaram intelectualmente sobre o assunto, incluem Harry Houdini e James Randi e a dupla Penn & Teller - ilusionistas profissionais, Richard Dawkins, Bertrand Russell e Daniel Dennett. Isso apenas para citar aqueles que não admitem a existência ou a possibilidade da existência de algo sobrenatural.
Eu mesmo, fui criado numa família católica praticante sendo que, no final da minha adolescência - a época normal de se rebelar contra as coisas estabelecidas, procurei respostas no ocultismo. Ao invés de simplesmente me tornar ocultista, primeiro eu li a respeito. Li algumas coisas de Allan Kardec, li muitas coisas do Aleister Crowley, li alguma coisa do Anton LaVey e, a bem dizer da verdade, embora algumas coisas do que li tenham sido apelativas e até mesmo interessantes, nada do que li pareceu fazer sentido no mundo real.
Tudo precisa ter alguma utilidade prática, alguma função, acredito eu. E quando se trata de coisas do sobrenatural, mal e mal dá para se imputar alguma função em qualquer obra ou linha de pensamento.
Quanto a ordem prática daquilo que é proposto, então, nem se fala. Além de serem coisas que obviamente não trarão os resultados desejados, por simplesmente não possuirem relação casuística com tal resultado, muitas vezes são propostas coisas prejudiciais ou mesmo impraticáveis.
Minha experiência não se resumiu apenas às leituras, mas também já participei tanto de rituais religiosos quanto de terapias alternativas, embora minha experiência na prática tenha sido bastante limitada por falta de interesse mesmo. Como Seabrooke, não encontrei nada que não pudesse ser explicado racionalmente.
Finalmente eu resolvi que a melhor alternativa, dentro da minha vivência e experiência, é ser agnóstico e cético. Eu não elimino a possibilidade da existência de coisas fantásticas, afinal, a ciência é repleta de coisas fantásticas e surpreendentes, mas acredito que todas elas possam e devam ser abordadas de forma científica. A princípio, duvido de tudo e sempre procuro minhas explicações naquilo que a ciência tem a oferecer, seja na forma de hipóteses testadas empíricamente ou que se valem apenas de inferência por meio de argumentos lógicos e casuíticos.
Não me sinto limitado ou penalizado por isso, muito pelo contrário, o estudo, o pensamento e o conhecimento científico libertam o indivíduo de muitos males, transformam realmente a visão de mundo e nos dão uma sensação de real controle, confiança e entendimento.
A ciência não trás respostas rápidas, a ciência não trás respostas para que nos sintamos bem, o estudo científico requer anos, requer dedicação, requer gosto e curiosidade e, muitas vezes nos trás desapontamentos sobre o mundo e sobre nós mesmos, muitas vezes nos trás tristes verdades, mas sempre nos desafia a buscar soluções.
Sim, eu sou mais feliz e mais livre por acreditar na ciência, e não, eu não me sinto especial ao ponto de merecer qualquer tipo de vida eterna. Eu creio que possuo uma compreensão mais apurada sobre as pessoas e sobre o mundo por enxergá-las sem elementos sobrenaturais as cercando, por meio das lentes da ciência.
Ninguém precisa concordar comigo neste sentido, mas apenas respeitar e compreender que eu não sou um ignorante sobre os "assuntos do além", apenas não encontrei verdade nem utilidade nenhuma neles.
Eu não preciso temer a ira de um deus ou o acúmulo de um carma ou, ainda, a ira de uma entidade qualquer para agir corretamente; possuo consciência da minha finitude assim como da continuidade da natureza, logo acredito que devo preservar essa natureza e que, partindo do aspecto valorativo da coisa, todas as formas de vida.
Sei que a felicidade das pessoas que me cercam é motivo para a minha própria felicidade, e existem motivos sociais, psicológicos e fisiológicos para isso, logo vou sempre tentar fazer o que for melhor para estas pessoas.
E, finalizo dizendo que eu rezo, ou faço algo semelhante a isso. Pode ser chamado de rezar, ou mesmo de se programar mentalmente, ao pensar sobre as coisas boas e sobre as coisas que me importam antes de dormir, e pedir para que estas coisas continuem muito bem. Se houver algum deus, então que me escute, se não houver, não tem problema, eu faço o que posso para garantir esse bem. Mas preciso fazer isso pela consciência que tenho de que o que eu posso é pouco, mas que esse pouco seja o sempre o máximo que pude fazer.
2 comentários:
Emgraçado, eu estava discutindo com um colega isso, pq ele recebeu um email sobre deus ficou ofendido pq interpretou mal a historia. o email falava sobre blasfemia, e ele entendeu que deus castiga os que discordam Dele. não é bem por aí.
Acho que todas as pessoas precisam de utopias, alguem ja disse que a vida sem utopia é uma vida sem sentido, então pra que se vive? se não for religião, então que seja politica, ou sei lá oque...
A ideia de um deus que pune e se vinga, eu acho que vem desde a época medieval, ou mais la atras, pra contolar melhor as pessoas, mas essa ideia que deus castiga existe ate hj. Um livro bom sobre isso é O Nome da Rosa, do Umberto Eco.
Não faz sentido pra mim, porque se falam que deus é um Deus de amor, então porque ele se vingaria?
Já li em algum lugar que hj as pessoas não focam toda a sua vida em servir a deus e a religião, pq o centro de tudo [é elas, claro, as pessoas começam a cuidar e se importar mais consigo, e que se rale os outros... hoje em dia Deus é o cara que so lembrado quando o cara quer que seu time ganhe, quando prescisa de um aumento, essas coisas...
Oque eu gostaria de saber é pq eu, passei 3 anos da minha vida estudando exaustivamente ufologia, eu comprava todas as revistas UFO, fazia mapas de ocorrencia de aparições, era muito crente nisso,(NERD) e simplesmente um dia, eu acordei e olhei pra todos os posters, joguei tudo fora e até hj não acredito mais! Não ha quem faça eu acreditar em ET, pq eu achei que isso era um engodo pra ficarmos olhando pra cima enquanto aqui na terra o homem faz e acontece. então, a minha utopia agora é outra.
ROSALI
Minha utopia, meu "ópio", é a ciência e aquilo que consigo aprender e compreender com ela... A ciência erra, mas se corrige, com o tempo; não é perfeita, nem completa, e nunca será; não trás a felicidade, mas trás consigo respostas e entendimento... A boa ciência, é claro. Existem exemplos de má ciência, como em tudo.
Também há uma boa chance estatística de que exista vida em outros planetas, talvez até vida inteligente. Mas, dentro do que conhecemos atualmente, a distância que nos separa destes prováveis centros de vida no universo previne que façamos contato... E ninguém nunca produziu nenhuma prova incontestável para uma visita de extra-terrestres (mesmo as fotos, vídeos e outras alegações).
Como você disse, não adianta ficar olhando para cima quando temos tantos problemas acontecendo aqui em baixo, principalmente quando temos a resposta para muitos destes problemas mas não tomamos as providências adequadas por motivos torpes tais como interesses políticos e capitais.
Eu gostaria que as pessoas abrissem os olhos para a realidade, mas a realidade social foi montada de forma bastante eficiente no sentido de manter as pessoas em um estado semi-permanente de dormência. ):
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