Aprendizagem latente: a aprendizagem que não pode ser observada quando ocorre.
Aprendizadem por condicionamento simples: também chamado de reflexo condicionado, ocorre com o pareamento de um estímulo não condicionado com um estímulo neutro para que este se torne um estímulo condicionado e torne uma resposta não condicionada em uma resposta condicionada.
Aprendizagem por condicionamento operante: também conhecida como instrumental. É caracterizado por um delay no reforço, que ocorre algum tempo depois que a resposta foi dada.
Aprendizagem por discernimento ou insight: se dá de maneira repentina e é caracterizado do salto de um baixo nível de adequação para um alto nível de adequação.
Aprendizagem por imitação ou observação: é aquela que se dá por meio de observação direta da conduta de outras pessoas. Dependem da atenção, retenção, reprodução e motivação.
Aprendizagem por raciocínio: é o tipo de aprendizagem mais complexo e abstrato, envolvendo as demais formas de aprendizagem. É análogo ao ensaio-e-erro mas acontece em nível mental.
Aprendizagem por tentativa-e-erro: aprendizagem baseada na repetição das tendências de resposta que levam ao êxito.
Atos: respostas mais completas; realização de alguma meta que afete o ambiente do indivíduo e não uma simples conexão dos elementos musculares. Embora o ato seja um movimento, nem todos os movimentos são atos.
Behaviorismo: ciência do comportamento concebida por Watson, que tratava somente do comportamento passível de observação e descrição em termos objetivos. O Behaviorismo dedica-se ao estudo das interações entre o indivíduo e o ambiente, entre as ações do indivíduo (suas respostas) e o ambiente (os estímulos).
Behaviorismo intencional: sistema de Tolman, que combina o estudo objetivo do comportamento com a ponderação da intenção ou a orientação do propósito no comportamento.
Comportamento intencional: todo comportamento se orienta para a realização de algum objetivo, para a aprendizagem dos meios destinados a um fim.
Comportamento operante: inclui todos os movimentos de um organismo que, em algum momento têm efeito sobre o mundo ao redor.
Comportamento respondente: é o comportamento reflexo, não-voluntário. São interações incondicio-nadas, portando não dependem de aprendizagem.
Condicionamento de ordem superior: é um processo de duas fases; na primeira fase um estímulo neutro é pareado a um estímulo não-condicionado até que se torne um estímulo condicionado; na segunda fase outro estímulo neutro é pareado ao estímulo condicionado, de maneira que ele também seja capaz de provocar a resposta do estímulo não-condicionado.
Condicionamento operante: situação de apren-dizagem que envolve o comportamento emitido por um organismo em vez de eliciado por um estímulo detectável.
Conexionismo: abordagem dada por Thorndike à aprendizagem, baseada nas conexões entre as situações e as respostas.
Contingências de reforço: são as circunstâncias ou regras que determinam se as respostas levam à apresentação de reforços.
Discriminação: uma resposta se mantém na presença de um estímulo, mas sofre certo grau de extinção na presença de outro.
Esquema de reforço: condições que envolvem diferentes razões ou intervalos de tempo entre reforços.
Esquiva: é um processo no qual os estímulos aversivos condicionados e incondicionados estão separados por um intervalo de tempo apreciável, permitindo que o indivíduo execute um comportamento que previna a ocorrência ou reduza a magnitude do segundo estímulo. É um comportamento usado para evitar um estímulo antes que este aconteça.
Estímulos discriminativos: são sugestões que influenciam o comportamento operante, indicando conseqüências prováveis (de reforço ou não) de uma resposta.
Estímulo neutro: é aquele que não produz efeito algum.
Estímulo incondicionado: produz efeito, mesmo sem ser condicionado.
Extinção: é um procedimento no qual uma resposta deixa abruptamente de ser reforçada, tendo como conseqüência a diminuição de sua freqüência e chegando, até mesmo, a deixar de ser emitida.
Força do hábito: a força da conexão estímulo-resposta, que é uma função do número de reforços.
Fuga: como a esquiva mas, neste caso, o comportamento reforçado é aquele que termina com um estímulo aversivo já em andamento. É um comportamento usado para evitar um estímulo quando este já está presente.
Generalização: um estímulo adquire controle sobre uma resposta devido ao reforço na presença de um estímulo similar, mas diferente. Freqüentemente depende de elementos comuns a dois ou mais estímulos.
Impulsos: estímulo gerado por um estado de necessidade que desperta ou ativa um comportamento.
Impulso primário: aquele que provém do organismo, é uma necessidade biológica para a sobrevivência; processos vitais inatos.
Impulso aprendido: estímulos ambientais associados a redução de impulsos primário que, por isso, podem se tornar impulsos.
Lei da aquisição: a força de um comportamento operante aumenta quando, em seguida, recebe um estímulo reforçador.
Lei da parcimônia (cânone de Lloyd Morgan): noção de que não se deve atribuir o comportamento animal a um processo mental superior, quando for possível explicá-lo em termos de um processo mental inferior.
Lei do efeito: os atos que produzem satisfação em determinada situação tornam-se associados a ela; quando a situação ocorre novamente o ato tende a se repetir.
Lei do exercício (uso e desuso): quanto mais um ato é realizado em uma dada situação, mais forte se torna a associação entre ato e situação.
Lei do reforço primário: quando uma relação estímulo-resposta é seguida pela redução em uma necessidade corporal, aumenta a probabilidade de que o mesmo estímulo provoque a mesma resposta em ocasiões subseqüentes.
Locus de controle: a idéia de Rotter sobre a origem do reforço. O locus de controle interno é a crença de que o reforço depende do comportamento da pessoa; locus de controle externo, de que ele depende de forças externas.
Método hipotético-dedutivo: método estabelecido por Hull para definir postulados a partir dos quais se podem obter conclusões testáveis por meio de experiências.
Modelagem: é a utilização de um reforço de aproximações cada vez maiores de uma resposta desejada.
Modificação de comportamento: uso de reforço positivo para controlar ou modificar o comportamento individual ou coletivo.
Movimento: padrão de respostas ou ações motoras e glandulares.
Punição: é um procedimento que envolve a conseqüenciação de uma resposta na forma de um estímulo aversivo ou remoção de um reforçador positivo.
Reflexos associados: reflexos provocados não apenas por estímulos não-condicionados, como também por estímulos que foram associados aos originais.
Reflexo condicionado: reflexo condicional ou dependente na formação de uma associação ou ligação entre o estímulo e a resposta.
Reforçamento parcial: o reforço ocorre apenas em algumas das vezes que o comportamento ocorre.
Reforço: o que aumenta a probabilidade de uma resposta.
Reforço contínuo: ocorre quando cada resposta esperada produzida é reforçada.
Reforço intermitente: se dá quando uma resposta esperada é reforçada apenas em algumas das vezes.
Reforço generalizado: um reforço secundário que está pareado com muitos reforços primários.
Reforço negativo: é todo evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o remove ou atenua.
Reforço positivo: é todo evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o produz.
Reforço primário: são aqueles que tendem a ser reforçadores para toda uma espécie, tais como água, alimento e afeto.
Reforço secundário: são aqueles que adquirem função quando pareados temporalmente com um reforço primário.
Reforço vicário: noção de Bandura de que o aprendizado pode ocorrer por observação dos comportamentos de outras pessoas e das conseqüências deles decorrentes e não apenas experimentando o reforço diretamente.
Repetição: noção de que, quanto mais freqüente é a ocorrência de duas idéias simultâneas, mais rápida será sua associação.
Resistência à extinção: quando um ser continua a dar uma resposta depois de terminada a liberação do reforço.
Semelhança: noção de que, quanto mais semelhantes forem duas idéias, mais rápida será sua associação.
Teoria do ato reflexo: idéia de que um objeto externo (um estímulo) pode provocar uma resposta involuntária.
Tropismo: movimento forçado involuntário.
Variáveis intervenientes: fatos não-observáveis inseridos no organismo, que são determinantes reais do comportamento.
Processo e Definição | Descrição no Condicionamento Clássico | Descrição no Condicionamento Operante |
Aquisição: a formação a tendência a uma resposta condicionada. | EC e EIC são unidos, gradualmente resultando em RC. | A resposta aumenta gradualmente porque do reforço. Possivelmente através de modelagem. |
Extinção: o enfraquecimento gradual e o desaparecimento da tendência a uma resposta condicionada. | EC é apresentado sozinho até que não mais produza RC. | A resposta gradualmente diminui e pára depois de o reforço ter sido extinto. |
Generalização do estímulo: a resposta de um ser vivo a estímulos outros que não o estímulo original usado no condicionamento. | RC é produzida por um novo estímulo que se assemelha ao EC. | A resposta aumenta na presença do novo estímulo que se assemelha ao estímulo discriminativo original. |
Discriminação do estímulo: a não-resposta de um ser vivo a estímulos que são semelhantes ao estímulo original usado no condicionamento. | RC não é produzida pelo novo estímulo que se assemelha ao EC. | A resposta não aumenta na presença do novo estímulo que se assemelha ao estímulo original discriminativo. |
Comparação de procedimentos de reforçamento | |||
| Reforçamento | ||
Positivo | Negativo | ||
Conseqüência do comportamento | Reforçamento apresentado | Estímulo punitivo (condicionamento de fuga) | Estímulo punitivo adiado ou evitado (condicionamento de esquiva) |
Efeito da conseqüência | Comportamento fortalecido | ||
Se o treinamento for suspenso | Extinção da resposta reforçada (pode ocorrer uma recuperação espontânea) |
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