sábado, 29 de setembro de 2007

Estudo de PPB I

Aprendizagem latente: a aprendizagem que não pode ser observada quando ocorre.

Aprendizadem por condicionamento simples: também chamado de reflexo condicionado, ocorre com o pareamento de um estímulo não condicionado com um estímulo neutro para que este se torne um estímulo condicionado e torne uma resposta não condicionada em uma resposta condicionada.

Aprendizagem por condicionamento operante: também conhecida como instrumental. É caracterizado por um delay no reforço, que ocorre algum tempo depois que a resposta foi dada.

Aprendizagem por discernimento ou insight: se dá de maneira repentina e é caracterizado do salto de um baixo nível de adequação para um alto nível de adequação.

Aprendizagem por imitação ou observação: é aquela que se dá por meio de observação direta da conduta de outras pessoas. Dependem da atenção, retenção, reprodução e motivação.

Aprendizagem por raciocínio: é o tipo de aprendizagem mais complexo e abstrato, envolvendo as demais formas de aprendizagem. É análogo ao ensaio-e-erro mas acontece em nível mental.

Aprendizagem por tentativa-e-erro: aprendizagem baseada na repetição das tendências de resposta que levam ao êxito.

Atos: respostas mais completas; realização de alguma meta que afete o ambiente do indivíduo e não uma simples conexão dos elementos musculares. Embora o ato seja um movimento, nem todos os movimentos são atos.

Behaviorismo: ciência do comportamento concebida por Watson, que tratava somente do comportamento passível de observação e descrição em termos objetivos. O Behaviorismo dedica-se ao estudo das interações entre o indivíduo e o ambiente, entre as ações do indivíduo (suas respostas) e o ambiente (os estímulos).

Behaviorismo intencional: sistema de Tolman, que combina o estudo objetivo do comportamento com a ponderação da intenção ou a orientação do propósito no comportamento.

Comportamento intencional: todo comportamento se orienta para a realização de algum objetivo, para a aprendizagem dos meios destinados a um fim.

Comportamento operante: inclui todos os movimentos de um organismo que, em algum momento têm efeito sobre o mundo ao redor.

Comportamento respondente: é o comportamento reflexo, não-voluntário. São interações incondicio-nadas, portando não dependem de aprendizagem.

Condicionamento de ordem superior: é um processo de duas fases; na primeira fase um estímulo neutro é pareado a um estímulo não-condicionado até que se torne um estímulo condicionado; na segunda fase outro estímulo neutro é pareado ao estímulo condicionado, de maneira que ele também seja capaz de provocar a resposta do estímulo não-condicionado.

Condicionamento operante: situação de apren-dizagem que envolve o comportamento emitido por um organismo em vez de eliciado por um estímulo detectável.

Conexionismo: abordagem dada por Thorndike à aprendizagem, baseada nas conexões entre as situações e as respostas.

Contingências de reforço: são as circunstâncias ou regras que determinam se as respostas levam à apresentação de reforços.

Discriminação: uma resposta se mantém na presença de um estímulo, mas sofre certo grau de extinção na presença de outro.

Esquema de reforço: condições que envolvem diferentes razões ou intervalos de tempo entre reforços.

Esquiva: é um processo no qual os estímulos aversivos condicionados e incondicionados estão separados por um intervalo de tempo apreciável, permitindo que o indivíduo execute um comportamento que previna a ocorrência ou reduza a magnitude do segundo estímulo. É um comportamento usado para evitar um estímulo antes que este aconteça.

Estímulos discriminativos: são sugestões que influenciam o comportamento operante, indicando conseqüências prováveis (de reforço ou não) de uma resposta.

Estímulo neutro: é aquele que não produz efeito algum.

Estímulo incondicionado: produz efeito, mesmo sem ser condicionado.

Extinção: é um procedimento no qual uma resposta deixa abruptamente de ser reforçada, tendo como conseqüência a diminuição de sua freqüência e chegando, até mesmo, a deixar de ser emitida.

Força do hábito: a força da conexão estímulo-resposta, que é uma função do número de reforços.

Fuga: como a esquiva mas, neste caso, o comportamento reforçado é aquele que termina com um estímulo aversivo já em andamento. É um comportamento usado para evitar um estímulo quando este já está presente.

Generalização: um estímulo adquire controle sobre uma resposta devido ao reforço na presença de um estímulo similar, mas diferente. Freqüentemente depende de elementos comuns a dois ou mais estímulos.

Impulsos: estímulo gerado por um estado de necessidade que desperta ou ativa um comportamento.

Impulso primário: aquele que provém do organismo, é uma necessidade biológica para a sobrevivência; processos vitais inatos.

Impulso aprendido: estímulos ambientais associados a redução de impulsos primário que, por isso, podem se tornar impulsos.

Lei da aquisição: a força de um comportamento operante aumenta quando, em seguida, recebe um estímulo reforçador.

Lei da parcimônia (cânone de Lloyd Morgan): noção de que não se deve atribuir o comportamento animal a um processo mental superior, quando for possível explicá-lo em termos de um processo mental inferior.

Lei do efeito: os atos que produzem satisfação em determinada situação tornam-se associados a ela; quando a situação ocorre novamente o ato tende a se repetir.

Lei do exercício (uso e desuso): quanto mais um ato é realizado em uma dada situação, mais forte se torna a associação entre ato e situação.

Lei do reforço primário: quando uma relação estímulo-resposta é seguida pela redução em uma necessidade corporal, aumenta a probabilidade de que o mesmo estímulo provoque a mesma resposta em ocasiões subseqüentes.

Locus de controle: a idéia de Rotter sobre a origem do reforço. O locus de controle interno é a crença de que o reforço depende do comportamento da pessoa; locus de controle externo, de que ele depende de forças externas.

Método hipotético-dedutivo: método estabelecido por Hull para definir postulados a partir dos quais se podem obter conclusões testáveis por meio de experiências.

Modelagem: é a utilização de um reforço de aproximações cada vez maiores de uma resposta desejada.

Modificação de comportamento: uso de reforço positivo para controlar ou modificar o comportamento individual ou coletivo.

Movimento: padrão de respostas ou ações motoras e glandulares.

Punição: é um procedimento que envolve a conseqüenciação de uma resposta na forma de um estímulo aversivo ou remoção de um reforçador positivo.

Reflexos associados: reflexos provocados não apenas por estímulos não-condicionados, como também por estímulos que foram associados aos originais.

Reflexo condicionado: reflexo condicional ou dependente na formação de uma associação ou ligação entre o estímulo e a resposta.

Reforçamento parcial: o reforço ocorre apenas em algumas das vezes que o comportamento ocorre.

Reforço: o que aumenta a probabilidade de uma resposta.

Reforço contínuo: ocorre quando cada resposta esperada produzida é reforçada.

Reforço intermitente: se dá quando uma resposta esperada é reforçada apenas em algumas das vezes.

Reforço generalizado: um reforço secundário que está pareado com muitos reforços primários.

Reforço negativo: é todo evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o remove ou atenua.

Reforço positivo: é todo evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o produz.

Reforço primário: são aqueles que tendem a ser reforçadores para toda uma espécie, tais como água, alimento e afeto.

Reforço secundário: são aqueles que adquirem função quando pareados temporalmente com um reforço primário.

Reforço vicário: noção de Bandura de que o aprendizado pode ocorrer por observação dos comportamentos de outras pessoas e das conseqüências deles decorrentes e não apenas experimentando o reforço diretamente.

Repetição: noção de que, quanto mais freqüente é a ocorrência de duas idéias simultâneas, mais rápida será sua associação.

Resistência à extinção: quando um ser continua a dar uma resposta depois de terminada a liberação do reforço.

Semelhança: noção de que, quanto mais semelhantes forem duas idéias, mais rápida será sua associação.

Teoria do ato reflexo: idéia de que um objeto externo (um estímulo) pode provocar uma resposta involuntária.

Tropismo: movimento forçado involuntário.

Variáveis intervenientes: fatos não-observáveis inseridos no organismo, que são determinantes reais do comportamento.


Processo e Definição

Descrição no Condicionamento Clássico

Descrição no Condicionamento Operante

Aquisição: a formação a tendência a uma resposta condicionada.

EC e EIC são unidos, gradualmente resultando em RC.

A resposta aumenta gradualmente porque do reforço. Possivelmente através de modelagem.

Extinção: o enfraquecimento gradual e o desaparecimento da tendência a uma resposta condicionada.

EC é apresentado sozinho até que não mais produza RC.

A resposta gradualmente diminui e pára depois de o reforço ter sido extinto.

Generalização do estímulo: a resposta de um ser vivo a estímulos outros que não o estímulo original usado no condicionamento.

RC é produzida por um novo estímulo que se assemelha ao EC.

A resposta aumenta na presença do novo estímulo que se assemelha ao estímulo discriminativo original.

Discriminação do estímulo: a não-resposta de um ser vivo a estímulos que são semelhantes ao estímulo original usado no condicionamento.

RC não é produzida pelo novo estímulo que se assemelha ao EC.

A resposta não aumenta na presença do novo estímulo que se assemelha ao estímulo original discriminativo.


Comparação de procedimentos de reforçamento


Reforçamento

Positivo

Negativo

Conseqüência do comportamento

Reforçamento apresentado

Estímulo punitivo (condicionamento de fuga)

Estímulo punitivo adiado ou evitado (condicionamento de esquiva)

Efeito da conseqüência

Comportamento fortalecido

Se o treinamento for suspenso

Extinção da resposta reforçada (pode ocorrer uma recuperação espontânea)

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