"Um número é uma idéia abstrata utilizada para contar e para medir. Os símbolos usados para representar os números são chamados de numerais, mas na linguagem coloquial a palavra número é utilizada tanto para a idéia quanto para o símbolo."
As pessoas costumam dar muito crédito às informações que são acompanhadas por números. A grande verdade é que números são, em maior ou menor grau dependendo da idéia que querem expressar, imprecisos e existem apenas enquanto idéia. O numeral "um" sozinho, sem nada relacionado que o preceda ou siga, e sem um contexto próprio, não quer dizer nada, apenas o símbolo que o representa (1).
Imaginem uma representação numérica de duas xícaras de arroz. Ambas as xícaras tiveram seus grãos contados, para que contivessem exatamente o mesma quantidade de grãos de arroz. Ficou estabelecido que em cada xícara haviam 445 grãos de arroz. Agora eu pergunto: existem dois grãos de arroz exatamente iguais (em forma, tamanho, massa, etc)?
Então como dois grãos de arroz, diferentes entre si, tem um valor equivalente anexado em uma quantificação? Enquanto o grão "dois" (2) pressupõe a existência do grão "um" (1); em relação ao grão "um", tendo em conta sua massa, seria o grão dois, na verdade, o grão "dois e meio", ou "um e três quartos", ou qualquer outro valor?
Dependendo do propósito da quantificação, dariam preferência a medida da massa dos grãos, ao invés de sua contagem unitária. Mas não seria prático, na vida real, realizar ambas medidas; até para não ter que lidar com um dilema quantitativo.
O que é importante, é ter em mente as limitações das quantificações numéricas, especialmente quando aplicadas de forma descritiva aos seres humanos. Tais imprecisões podem ser, e efetivamente são, utilizadas de má fé para manipular opiniões.
As pessoas costumam dar muito crédito às informações que são acompanhadas por números. A grande verdade é que números são, em maior ou menor grau dependendo da idéia que querem expressar, imprecisos e existem apenas enquanto idéia. O numeral "um" sozinho, sem nada relacionado que o preceda ou siga, e sem um contexto próprio, não quer dizer nada, apenas o símbolo que o representa (1).
Imaginem uma representação numérica de duas xícaras de arroz. Ambas as xícaras tiveram seus grãos contados, para que contivessem exatamente o mesma quantidade de grãos de arroz. Ficou estabelecido que em cada xícara haviam 445 grãos de arroz. Agora eu pergunto: existem dois grãos de arroz exatamente iguais (em forma, tamanho, massa, etc)?
Então como dois grãos de arroz, diferentes entre si, tem um valor equivalente anexado em uma quantificação? Enquanto o grão "dois" (2) pressupõe a existência do grão "um" (1); em relação ao grão "um", tendo em conta sua massa, seria o grão dois, na verdade, o grão "dois e meio", ou "um e três quartos", ou qualquer outro valor?
Dependendo do propósito da quantificação, dariam preferência a medida da massa dos grãos, ao invés de sua contagem unitária. Mas não seria prático, na vida real, realizar ambas medidas; até para não ter que lidar com um dilema quantitativo.
O que é importante, é ter em mente as limitações das quantificações numéricas, especialmente quando aplicadas de forma descritiva aos seres humanos. Tais imprecisões podem ser, e efetivamente são, utilizadas de má fé para manipular opiniões.
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