quinta-feira, 10 de abril de 2008

Lei de Yerkes-Dodson

A lei de Yerkes-Dodson é uma relação empírica entre a excitação e a performance, originalmente desenvolvida pelos psicólogos Robert M. Yerkes e J. D. Dodson em 1908. A lei dita que a performance aumenta juntamente com a excitação psicológica e mental, mas apenas até um certo ponto. Quando o nível de excitação torna-se muito alto a performance diminui. O processo é geralmente ilustrado por um gráfico curvilinear, na forma de uma parábola que aumenta e depois diminui com os altos níveis de excitação.
Pesquisas apontam que diferentes tarefas necessitam de diferentes níveis de excitação para alcançarem a performance máxima. Por exemplo, tarefas difíceis ou intelectualmente exigentes podem necessitar de um nível menor de excitação (para facilitar a concentração), enquanto tarefas que demandem resistência ou persistência podem necessitar de um nível maior de excitação (para garantir uma maior motivação).
Por conta de diferenças entre as tarefas, a forma da curva pode ser altamente variável. Para tarefas simples ou nas quais o indivíduo exerce domínio, a relação pode ser considerada linear, com melhoras na performance a medida que a excitação aumenta. Para tarefas complexas, pouco familiares ou muito difíceis, a relação entre excitação e performance torna-se inversa, com declínios na performance a medida que a excitação aumenta.
O efeito da dificuldade da tarefa trás consigo a hipótese de que a lei de Yerkes-Dodson pode ser decomposta em dois fatores distintos: a parte crescente da parábola pode ser interpretada como o efeito energizante da excitação; enquanto a parte decrescente da parábola pode ser interpretada como os efeitos negativos da excitação (que, neste caso, converte-se em estresse) nos processos cognitivos como atenção, memória e resolução de problemas.

Fonte:
Yerkes-Dodson law, Wikipedia.

Para saber mais:
Yerkes, R. M., & Dodson, J. D. The relation of strength of stimulus to rapidity of habit-formation. In: Journal of Comparative Neurology and Psychology, 18, 1908. p. 459-482.

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