Segue, abaixo, uma lista resumida com algumas das teorias da Psicologia Social, as quais irei tentar abordar mais extensivamente na medida que o tempo me permitir. Trata-se de uma tradução direta da Wikipedia em inglês, no verbete List of social psychology theories, logo pode ser que não corresponda inteiramente a realidade da Psicologia Social no Brasil. Conto com a cooperação de todos para correções e acréscimos importantes que se façam necessários.
Lista de teorias da Psicologia Social
A Psicologia Social se caracteriza como um campo altamente empírico. Mais do que buscar teorias globais para o comportamento humano, como as que são freqüentemente encontradas nas teorias da personalidade, os psicólogos sociais utilizam uma vasta gama de teorias específicas para os diversos tipos de fenômenos sociais e cognitivos.
Lista de teorias da Psicologia Social
A Psicologia Social se caracteriza como um campo altamente empírico. Mais do que buscar teorias globais para o comportamento humano, como as que são freqüentemente encontradas nas teorias da personalidade, os psicólogos sociais utilizam uma vasta gama de teorias específicas para os diversos tipos de fenômenos sociais e cognitivos.
- Teoria da Atribuição: preocupa-se com as modos pelos quais as pessoas explicam (ou atribuem) o comportamento dos outros. A teoria divide o modo como as pessoas atribuem causas aos eventos em dois tipos: atribuições externas ou "situacionais" dão causalidade a um fator externo, tal como o clima; e atribuições internas ou "disposicionais", que dão causalidade à fatores internos ao indivíduo, tais como habilidade ou personalidade.
- Dissonância Cognitiva: foi baseado originalmente no conceito de consistência cognitiva, mas agora refere-se principalmente à teoria do auto-conceito. Quando as pessoas fazem algo que viola suas auto-imagens, isto causa um estado desconfortável de dissonancia que motiva uma mudança tanto em suas atitudes quanto no comportamento (Festinger, 1957).
- Modelo da Elaboração de Semelhança: sustenta que o processamento da informação, geralmente no caso de uma tentativa de persuação, pode ser dividido em dois processos separados, baseados na "semelhança das elaborações cognitivas", ou seja, se as pessoas pensam criticamente sobre o conteúdo de uma mensagem ou respondem aos aspectos superficiais da mensagem e outros sinais imediatos.
- Psicologia Evolucionária: sugere que as tendências comportamentais humanas são, pelo menos em parte, herdadas e foram influênciadas pelo processo de seleção natural. Uma área popular de estudo é a possibilidade de que as diferenças entre os sexos se devem às diferentes estratégias de reprodução.
- Teoria Esquemática: focaliza em "esquemas" nos quais as estruturas cognitivas organizam o conhecimento e guiam o processamento da informação. Estes esquemas tomam a forma de crenças generalizadas que podem operar automaticamente e levar à vieses na percepção e na memória.
- Teoria da Auto-percepção: enfatiza que observamos a nós mesmos da mesma maneira que observamos aos outros, e tira conclusões sobre nossos gostos e desgostos. Percepções próprias extríncecas podem levar a um efeito de superjustificação.
- Teoria da Auto-verificação: focaliza no desejo do indivíduo em se dar a conhecer e de ser compreendido pelos outros. O presuposto principal é de que, uma vez que as pessoas desenvolvem crenças fortemente enraizadas sobre si mesmas, elas passam a preferir que os outros as vejam da mesma maneira que elas vêem a si próprias.
- Teoria da Comparação Social: sugere que os seres humanos adquirem informações sobre si mesmos e fazem inferências que são relevantes para a auto-estima, por meio de comparações com outros seres humanos relevantes em seu contexto social.
- Teoria da Troca Social: é uma teoria econômica social que parte do pressuposto de que as relações humanas são baseadas na escolha racional e na análise de custo-benefício. Se os custos de um dos parceiros passa a superar seus benefícios, a outra parte pode vir a abandonar a relação, especialmente se houverem boas alternativas disponíveis.
- Teoria da Identidade Social: foi desenvolvida por Henri Tajfel e examina como a categorização das pessoas (incluíndo a si mesmo) como integrantes de grupos ou como excluidos afeta as percepções, atitudes e o comportamento.
- Teoria da Seletividade Socioemocional: postula que a idade das pessoas avança, e aquilo que elas percebem como sendo o tempo que lhes resta de vida diminui, elas deixam de focar em objetivos de busca de informação e passam a buscar objetivos emocionais.
- Aprendizagem por Observação (Aprendizagem Social): sugere que o comportamento pode ser adquirido por meio da observação e da imitação dos outros, diferentemente das teorias tradicionais de aprendizagem que necessitam de reforços e punições para que a aprendizagem ocorra.
- Teoria Triangular do Amor: de Sternberg, caracteriza o amor em uma relação interpessoal em três escalas diferentes: intimidade, paixão e comprometimento. Diferentes estágios e tipos de amor podem ser caracterizados por diferentes combinações nestes três elementos.
- Teoria da Motivação: postula que a presença de uma audiência provoca uma excitação que cria respostas dominantes ou típicas no contexto de uma situação.
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