Esta semana pude assistir a algumas palestras sobre Terapias Cognitivo-Comportamentais para casos refratários, em Porto Alegre, e fiquei muito interessado pelos pressupostos teóricos e pelos métodos práticos apresentados.
Quando retornei a Rio Grande, acabei cruzando com um artigo que fala sobre o uso de sinais bioelétricos para influenciar o comportamento de robôs, com dispositivos disponíveis comercialmente.
Ainda sei muito pouco sobre Terapias Cognitivo-Comportamentais, tanto que adquiri dois livros introdutórios sobre o assunto justamente no intuito de me tornar mais informado, mas logo vi que existe a possibilidade de tirar proveito de uma tecnologia como a de neurofeedback no contexto terapêutico.
O artigo Using Bio-electrical Signals to Influence the Social Behaviours of Domesticated Robots [cache - html], de Saulnier, Sharlin e Greenberg, da University of Calgary demonstra que é possível utilizar dispositivos como o OCZ NIA para afetar o comportamento de um robô como o iRobot Roomba de modo que este reaja conforme o estado emocional do sujeito. Nos testes conduzidos, o robô foi programado para afastar-se do caminho do usuário na medida que eram detectados sinais bioelétricos condizentes com estresse e ansiedade.
Um dos aspectos relevantes desta tecnologia para o contexto terapêutico é que tais sinais bioelétricos podem ser dectectados antes que o sujeito emita alguma forma de comportamento que denuncie seu estado emocional, sendo que tais sinais podem ser monitorados, quantificados e registrados de forma bastante precisa por meio de um software como o BioEra. É possível, desta forma, programar o robô para emitir comportamentos úteis na medida e no momento exato em que forem necessários.
O BioEra, além de poder ser ligado ao OCZ NIA, também pode receber inputs simultâneos de outros sensores, como detectores de frequência cardíaca e temperatura da pele, como o Polar HRM Transmitter.
Os equipamentos são relativamente discretos, se comparados às tecnologias anteriores, e podem ser úteis, por exemplo, na adequação e na mensuração do progresso no tratamento de fobias, onde o robô poderia ser o agente de exposição interativa.
No minicurso ministrado pelo Prof. Robert Friedberg também foi levantada a importância de eliciar as emoções às quais os pacientes estarão expostos no seu dia a dia. Certamente seria fácil utilizar um robô no controle e gerenciamento da raiva e da frustração programando alguns comportamentos particularmente irritantes com a vantagem da monitoração e do registro das respostas fisiológicas do paciente.
Para mais informações sobre a pesquisa do uso de sinais bioelétricos para influenciar o comportamento de robôs, sugiro o seguinte link:
Using Bio-electrical Signals to Influence the Social Behaviours of Domesticated Robots
http://www.paulsaulnier.ca/academic/projects/roomba_bci_stress/
Quando retornei a Rio Grande, acabei cruzando com um artigo que fala sobre o uso de sinais bioelétricos para influenciar o comportamento de robôs, com dispositivos disponíveis comercialmente.
Ainda sei muito pouco sobre Terapias Cognitivo-Comportamentais, tanto que adquiri dois livros introdutórios sobre o assunto justamente no intuito de me tornar mais informado, mas logo vi que existe a possibilidade de tirar proveito de uma tecnologia como a de neurofeedback no contexto terapêutico.
O artigo Using Bio-electrical Signals to Influence the Social Behaviours of Domesticated Robots [cache - html], de Saulnier, Sharlin e Greenberg, da University of Calgary demonstra que é possível utilizar dispositivos como o OCZ NIA para afetar o comportamento de um robô como o iRobot Roomba de modo que este reaja conforme o estado emocional do sujeito. Nos testes conduzidos, o robô foi programado para afastar-se do caminho do usuário na medida que eram detectados sinais bioelétricos condizentes com estresse e ansiedade.
Um dos aspectos relevantes desta tecnologia para o contexto terapêutico é que tais sinais bioelétricos podem ser dectectados antes que o sujeito emita alguma forma de comportamento que denuncie seu estado emocional, sendo que tais sinais podem ser monitorados, quantificados e registrados de forma bastante precisa por meio de um software como o BioEra. É possível, desta forma, programar o robô para emitir comportamentos úteis na medida e no momento exato em que forem necessários.
O BioEra, além de poder ser ligado ao OCZ NIA, também pode receber inputs simultâneos de outros sensores, como detectores de frequência cardíaca e temperatura da pele, como o Polar HRM Transmitter.
Os equipamentos são relativamente discretos, se comparados às tecnologias anteriores, e podem ser úteis, por exemplo, na adequação e na mensuração do progresso no tratamento de fobias, onde o robô poderia ser o agente de exposição interativa.
No minicurso ministrado pelo Prof. Robert Friedberg também foi levantada a importância de eliciar as emoções às quais os pacientes estarão expostos no seu dia a dia. Certamente seria fácil utilizar um robô no controle e gerenciamento da raiva e da frustração programando alguns comportamentos particularmente irritantes com a vantagem da monitoração e do registro das respostas fisiológicas do paciente.
Para mais informações sobre a pesquisa do uso de sinais bioelétricos para influenciar o comportamento de robôs, sugiro o seguinte link:
Using Bio-electrical Signals to Influence the Social Behaviours of Domesticated Robots
http://www.paulsaulnier.ca/academic/projects/roomba_bci_stress/
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